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27 de setembro de 2011

Twitter: usado para o bem de todos ou para incitar a desordem?



Tentar controlar o uso de redes sociais livres é como tentar disciplinar o filho rebelde de outra pessoa.

O Twitter e outras redes sociais estão discutindo em um debate internacional trazem benefícios ao público ou facilitam a incitação da desordem.
Houve exemplos de ambos os casos recentemente.
No México, antes que a polícia ou repórteres chegassem em uma passagem inferior próxima a cidade de Veracruz, onde homens armados mantinham um esquema de tráfico e desovaram 35 corpos bem na hora do rush na última semana, usuários do Twitter avisaram seus seguidores para evitar o local, segundo reportagem do The New York Times. Os alertas na rede social aconteceram no mesmo dia em que a Assembleia Estadual de Veracruz tornou o uso do Twitter e outras rede sociais um crime por "perturbar a ordem pública".
Na China, o governo está ameaçando punir os internautas que espalharem rumores no Weibo, uma versão chinesa do Twitter que com mais de 200 milhões de usuários, de acordo com a CNN.
Na Inglaterra, a polícia ameaçou processar usuários que usuram a rede social para incitar saques ou violência, o que começou depois que Mark Duggan, de 29 anos, foi morto a tiros pela polícia britânica no mês passado, por razões ainda não explicadas.
Refletindo o uso das redes sociais na influência política e social, nos Estados Unidos a polícia prendeu dezenas de protestantes no último sábado (24/09) no Distrito Financeiro de New York, enquanto espectadores faziam upload de vídeos e comentavam em diversas redes sociais quase instantaneamente. No mês passado, a operadora de tráfego Bay Area Rapid Transit de San Francisco “pegou fogo” por bloquear serviços de telefonia celular para impedir os manifestantes de se comunicarem e usarem as mídias sociais para se organizar.
O Twitter foi provavelmente a mais famosa ferramenta para organizar a mudança política no Oriente Médio, por isso a Google lançou um "voice-to-Twitter", serviço para auxiliar os usuários da versão egípcia em fevereiro, quando a Internet foi bloqueada no país.
Enquanto os governos reconhecem cada vez mais o poder das redes sociais para influenciar o comportamento do cidadão, suas tentativas de controlar o modo como as pessoas as usam às vezes pode parecer ridículo. Sites como Twitter, Facebook e YouTube são públicos, gratuitos e abertos. Para uma entidade externa ditar o que se pode ou não fazer nesses sites é como tentar disciplinar o filho rebelde de outra pessoa.
Dito isto, a divulgação de falsos rumores ou o incentivo de saques é inegavelmente problemática para todos.
O que você acha? Existe um lugar para uma certa quantidade de regulamentação do governo quando se trata de mídia social? A divulgação de informações prejudiciais ou incorretas deve ser punida? Deixe um comentário aqui embaixo e compartilhe sua opinião.
Fonte: Idgnow .uol.com.br

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