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3 de outubro de 2011

Copa 2014: Acesso à Internet é desafio nos estádios do Rio de Janeiro.

 Acessar a Internet e, por tabela, as redes sociais, nos estádios de futebol foi tema do painel TI Esportes, realizado no dia 29 de setembro, no Rio Info 2011. Ficou constatado que a questão da infraestrutura de telecom é um problema que já afeta o dia-a-dia dos profissionais do setor no Rio de Janeiro - uma das 12 cidades-sede e onde acontecerá a grande final do evento.
"O Engenhão (localizado na zona norte da cidade) não tem acesso à Internet. Muitos jornais usam motoboys para pegar o cartão de memória dos fotógrafos. Isso é um absurdo nos tempos de hoje. Eu que tenho um blog já contratei serviços de todas as operadoras móveis, mas nenhuma funciona com qualidade. Há buracos negros persistentes e não entendo porque não se resolveu isso ainda", afirmou Cris Dissat, dona do blog @Fimdejogo.

Cobertura Wi-fi é outro mito. "O Botafogo (responsável pelo Engenhão) que é dono do estádio não viabiliza nenhum serviço para ser pago por quem precisa ou quer, simplesmente twittar um jogo de futebol. Já questionamos, já cobramos, mas até agora nada", sustentou Cris Dissat.


E a situação não era muito diferente no Maracanã - administrado pelo Estado - antes de o estádio ser fechado para as obras voltadas para a Copa 2014. "O mais grave dessa situação é que não há ninguém em sã consciência que não ateste que os jogos de 2014 serão o da mobilidade, o da interatividade. Como o público vai fazer isso sem rede? O que vamos fazer com os turistas que vão querer acessar as redes sociais?", indagou Alberto Blois, coordenador da Rede Rio TI Esportes, do RioSoft.

A Oi foi contratada pela Fifa para prover infraestrutura dentro dos estádios da Copa 2014, mas ainda não está claro se esse serviço é voltado apenas para a organização ou será aberto para todos. A Telebras promete também criar uma infraestrutura, baseada em LTE, a 4G da telefonia móvel, nos locais mais importantes do megaevento. Mas já disse que cobrará das teles pelo uso da rede.

Ainda na parte relativa à infraestrutura de comunicação, os organizadores dos Jogos Mundiais Militares - realizado em julho deste ano no Rio e considerado um piloto para testar a capacidade de acerto para os megaeventos - tocaram num ponto bastante sensível: Justificativa de orçamento.


Nos jogos Militares, por exemplo, Oi e TIM/Intelig foram as fornecedoras contratadas para prover redes sem fio para levar conexão à Internet para os locais dos jogos. Mas as regras eram claras: conexão seria disponibilizada apenas para a organização. O público contou tão somente com a infraestrutura existente, em muitos casos, reconhecidamente precária.


"No modelo de compras governamentais, justificar mais gastos para atender o público é uma situação bastante complexa. E esse é um problema que deve ser visto e revisto por quem vai definir as diretrizes de compra para os eventos da Copa e das Olimpíadas", advertiu Thomaz de Aquino, engenheiro responsável pela área de TI dos Jogos Militares.

Fonte: convergenciadigital.uol.com.br

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