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3 de outubro de 2011

Facebook lança verificação em tempo real para combater links maliciosos.


Rede social firma parceria com Websense, que ficará responsável pelo monitoramento. Malwares disseminados pela rede social têm aumentado.


O Facebook anunciou nesta segunda-feira (3/10) uma parceria com a companhia de segurança Websense, que o ajudará na proteção dos usuários contra páginas maliciosas que se espalham pela rede social.




O número de malwares que tem a plataforma como alvo tem aumentado, devido à sua crescente popularidade – cerca de 800 milhões de usuários – e apesar dos esforços da empresa para contê-lo. A maioria dos ataques consiste em um link que, quando selecionado, direciona o usuário a outro portal, onde não há o controle exercido pelo Facebook. Lá, caso o internauta aceite a solicitação – instalação de um software, por exemplo – a máquina é infectada


Embora a segurança do portal tenha melhorado com o passar do tempo, os cracker vêm encontrando alternativas, de modo que a rede social se tornou um dos canais principais para a propagação de vírus. A empresa de Zuckerberg tenta gerenciar os links externos, bloqueando aqueles considerados perigosos a partir de seu sistema de redirecionamento. No entanto, os criminosos virtuais são rápidas e, tão logo têm um golpe desvendado, criam outro.




No começo do ano, o FB firmou parceria com Web of Trust (WOT), que possui uma extensa lista negra de sites – constantemente atualizada. Uma vez que o internauta tentasse visitar um deles, era alertado. Isso, porém, não foi o suficiente, daí o novo acordo com a Websense, que com método baseado na nuvem, checa em tempo real a confiabilidade dos links e dos aplicativos de terceiros.


“Todo dia, o Websense Security Labs trabalhar para descobrir, investigar e reportar pragas que driblam os sistemas convencionais. Ao oferecer proteção em tempo real contra malwares, spywares, spams e conteúdo inapropriado, fazemos do uso da web algo mais seguro pra pessoas e corporações”, afirmou o chefe de tecnologia da empresa, Dan Hubbard.


Quando um link infectado for identificado, o internauta será avisado quanto ao perigo de seguir para o portal em questão. Se estiver certo de que não há nada de errado com ele, poderá ignorar a notificação, visitando-o assim mesmo. “Estamos entusiasmados com a parceria”, disse Dan Rubinstein, diretor de produtos do Facebook. “Acreditamos que essa é mais uma ferramenta para dar condições aos usuários de protegerem-se a si mesmos”.



A iniciativa ainda terá de provar a sua efetividade, mas, dado o índice alto de ataques recentes, é uma medida necessária. O Bit.ly, por exemplo, também usa a tecnologia da Websense para bloquear páginas compromissadas, mas não possui, assim como o Facebook, outras parcerias além dessa.
Fonte : idgnow.uol.com.br

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