Rede social firma parceria com Websense, que ficará responsável pelo monitoramento. Malwares disseminados pela rede social têm aumentado.
O número de malwares que tem a plataforma como alvo tem aumentado, devido à sua crescente popularidade – cerca de 800 milhões de usuários – e apesar dos esforços da empresa para contê-lo. A maioria dos ataques consiste em um link que, quando selecionado, direciona o usuário a outro portal, onde não há o controle exercido pelo Facebook. Lá, caso o internauta aceite a solicitação – instalação de um software, por exemplo – a máquina é infectada
Embora a segurança do portal tenha melhorado com o passar do tempo, os cracker vêm encontrando alternativas, de modo que a rede social se tornou um dos canais principais para a propagação de vírus. A empresa de Zuckerberg tenta gerenciar os links externos, bloqueando aqueles considerados perigosos a partir de seu sistema de redirecionamento. No entanto, os criminosos virtuais são rápidas e, tão logo têm um golpe desvendado, criam outro.
No começo do ano, o FB firmou parceria com Web of Trust (WOT), que possui uma extensa lista negra de sites – constantemente atualizada. Uma vez que o internauta tentasse visitar um deles, era alertado. Isso, porém, não foi o suficiente, daí o novo acordo com a Websense, que com método baseado na nuvem, checa em tempo real a confiabilidade dos links e dos aplicativos de terceiros.
“Todo dia, o Websense Security Labs trabalhar para descobrir, investigar e reportar pragas que driblam os sistemas convencionais. Ao oferecer proteção em tempo real contra malwares, spywares, spams e conteúdo inapropriado, fazemos do uso da web algo mais seguro pra pessoas e corporações”, afirmou o chefe de tecnologia da empresa, Dan Hubbard.
Quando um link infectado for identificado, o internauta será avisado quanto ao perigo de seguir para o portal em questão. Se estiver certo de que não há nada de errado com ele, poderá ignorar a notificação, visitando-o assim mesmo. “Estamos entusiasmados com a parceria”, disse Dan Rubinstein, diretor de produtos do Facebook. “Acreditamos que essa é mais uma ferramenta para dar condições aos usuários de protegerem-se a si mesmos”.
A iniciativa ainda terá de provar a sua efetividade, mas, dado o índice alto de ataques recentes, é uma medida necessária. O Bit.ly, por exemplo, também usa a tecnologia da Websense para bloquear páginas compromissadas, mas não possui, assim como o Facebook, outras parcerias além dessa.
Fonte : idgnow.uol.com.br
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